quinta-feira, 19 de março de 2015

CARTA DE EINSTEIN À SUA FILHA LIESERL


                                                                           
      

O AMOR
Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam e o que vou agora revelar a você, para que transmita à humanidade, também chocará o mundo, com sua incompreensão e preconceitos.
Peço ainda que aguarde todo o tempo necessário -- anos, décadas, até que a sociedade tenha avançado o suficiente para aceitar o que explicarei em seguida para você.
Há uma força extremamente poderosa para a qual a ciência até agora não encontrou uma explicação formal. É uma força que inclui e governa todas as outras, existindo por trás de qualquer fenômeno que opere no universo e que ainda não foi identificada por nós.
Esta força universal é o AMOR.
Quando os cientistas estavam procurando uma teoria unificada do Universo esqueceram a mais invisível e poderosa de todas as forças.
O Amor é Luz, dado que ilumina aquele que dá e o que recebe.
O Amor é gravidade, porque faz com que as pessoas se sintam atraídas umas pelas outras.
O Amor é potência, pois multiplica (potencia) o melhor que temos, permitindo assim que a humanidade não se extinga em seu egoísmo cego.
O Amor revela e desvela.
Por amor, vivemos e morremos.
O Amor é Deus e Deus é Amor.
Esta força tudo explica e dá SENTIDO à vida. Esta é a variável que temos ignorado por muito tempo, talvez porque o amor provoca medo, sendo o único poder no universo que o homem ainda não aprendeu a dirigir a seu favor.
Para dar visibilidade ao amor, eu fiz uma substituição simples na minha equação mais famosa. Se em vez de E = mc², aceitarmos que a energia para curar o mundo pode ser obtido através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado (energia de cura = amor x velocidade da luz ²), chegaremos à conclusão de que o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limites.
Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo, que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia. Se queremos que a nossa espécie sobreviva, se quisermos encontrar sentido na vida, se queremos salvar o mundo e todos os seres sensíveis que nele habitam, o amor é a única e a resposta última.
Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de amor, uma criação suficientemente poderosa para destruir todo o ódio, egoísmo e ganância que assolam o planeta. No entanto, cada indivíduo carrega dentro de si um pequeno, mas poderoso gerador de amor, cuja energia aguarda para ser libertada.
Quando aprendemos a dar e receber esta energia universal, Lieserl querida, provaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a quintessência da vida.
Lamento profundamente não ter sido capaz de expressar mais cedo o que vai dentro do meu coração, que toda a minha vida tem batido silenciosamente por você. Talvez seja tarde demais para pedir desculpa, mas como o tempo é relativo, preciso dizer que te amo e que a graças a você, obtive a última resposta.
Seu pai,
Albert Einstein

quarta-feira, 4 de março de 2015

Baixa estima e seus perigos.


O complexo de inferioridade consiste em um conjunto de ideias que foram recalcadas no inconsciente da criatura em tenra idade, associadas às já existentes pelas experiências obtidas em vidas pretéritas.
Ele age sobre a conduta humana, provocando sentimentos gratuitos de culpa, excessiva carga emotiva relacionada a pensamentos de baixa estima, frequente sensação de inadequação e constante frustração em decorrência da desvalorização da capacidade e habilidade pessoal.
O sentimento de autopiedade pode nos tornar doentes fisicamente.
Uma espécie de “invalidez psíquica” envolve-nos a existência e, a partir daí, sentimo-nos inferiores e incapazes, levados a uma perda total da confiança em nós mesmos.
A piedade aqui referenciada, é o sofrimento moral de pesar ou aflição que sentimos por autopunição. Ter pena ou dó, em muitas circunstâncias, pode não ser um sentimento verdadeiro, mas sim uma obrigação social aprendida, a ser demonstrada diante do infortúnio alheio.
No entanto, a sensação que experimentamos de amor, permeada de respeito e afeição pelos outros, revela-nos os reais sentimentos denominados de benevolência e compaixão. A baixa estima ou autopiedade, pode nos levar a ser vítimas de nós mesmos, pois estaremos somatizando essas emoções negativas em forma de doenças.
Os sintomas da enfermidade podem ser considerados a forma física de expressar uma atitude interna, ou mesmo um conflito.
Portanto, doentes não são somente as vítimas inocentes de algum desarranjo da natureza, mas também os facilitadores de sua própria moléstia.
O acontecimento em si mesmo, nunca tem muito sentido; precisamos aprender a discernir o que há por trás do aspecto físico, ou seja, atingir o conteúdo metafísico das coisas. A importância e a mensagem de um fato ou de um acontecimento somente aparecem clarificadas, quando interpretados em sua significação; é isso que nos permite a compreensão completa de seu sentido.
Quando deixamos de interpretar as ocorrências da vida e o segmento natural que implicará seu destino, nossa existência mergulhará numa total falta de sentido.
A doença sempre tem uma intencionalidade e um objetivo, surgindo nas criaturas de baixa estima a fim de alertá-las de que existe uma descompensação psíquica (seu sentimento de inferioridade) e da necessidade de harmonizá-la.
O sentimento de inferioridade ou de baixa estima associa as criaturas a uma resignação exagerada, a um autodesleixo ou descuido das coisas pessoais.
A perda do senso de autovalorização é também consequência do sentimento de inferioridade, que remete os indivíduos à vivência entre “hábitos cronometrados” e a uma “mecanização dos costumes”.
Aqui estão algumas afirmações, que, se observadas com atenção, poderão nos ajudar a reconquistar a autoconfiança perdida:
– somos potencialmente capazes de tomar decisões sem ter que recorrer a intermináveis conselhos;
– possuímos uma individualidade divina completamente distinta da dos outros;
– fazemos as coisas porque gostamos, não para agradar as pessoas;
– encontraremos sempre novos relacionamentos; por isso não temos medo de ser abandonados;
– usaremos, constantemente, de nosso bom senso; portanto, as críticas e as desaprovações não nos atingirão com facilidade;
– tomaremos nossas próprias decisões, respeitando, porém, a dos outros.
É essencial lembrar-nos de que sempre é possível alterar ou transformar nosso “estilo de vida”.
Para tanto, não duvidemos de nossas aptidões e vocações naturais, nem questionaremos, sistematicamente, nossas forças interiores.
Para obtermos autoconfiança, somente é preciso reivindicarmos, valorosamente, o que já existe em nós por direito divino.
Hammed