segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Siga por onde o seu coração mandar !



Posso ser conhecedor de todos os mistérios quânticos e criar técnicas revolucionarias de catarses psicológicas, de curas físicas, de reprogramação mental, energética, holística, mas, me responda, do que adiantará se nada disso produzir amor?
Posso ser o melhor orador, debater com grandes mestres, ter profundo conhecimento intelectual, psicológico, histórico, físico, filosófico, mas, sinceramente,se nada disso me aprofundar na consciência do amor, serei apenas um soberbo cheio de ideias.
Se eu souber todos os mistérios da neolinguística, me tornar mestre em técnicas milenares, doutor em teologia, conhecedor de fórmulas, sistemas, rituais sem a percepção de que nenhuma ferramenta, por mais útil que seja, produzirá amor, serei um alegre com prazo de validade, sem paz, sem felicidade, caminhando para a frustração até que outra novidade apareça.
Tudo pode ser bom, se deixarmos, tudo é apontamento, caminho, mas nunca destino final, afinal, a consciência do amor se aprofunda em simplicidade, no cotidiano, nas experiências, no “não saber”, no vazio, em cada escolha, nas pequenas respostas à vida, em vida.
Cada um de nós faz sua própria viagem, cada uma reflete o momento em que está e, sim, pode ser uma seta, um estágio que ajude muito até que aprendamos a caminhar com as próprias pernas, seguros, gratos, suficientemente maduros para entender que não se vive em maquetes, mas na vida, nas ruas, nos relacionamentos, com gente diferente da gente, em ambientes hostis muitas vezes, contraditórios outras tantas, expostos a completa imprevisibilidade da vida, a não linearidade dos caminhos, das relações, das experiências que se conectam, se vinculam, se desdobram e se enraízam em quem se faz presente e não cobiça o controle.
Viva seus momentos, experimente, aprenda, cresça, há muitas coisas boas, há muita gente legal, sim, muitos grupos, muitos caminhos, muitas propostas, muitos fragmentos de verdade espalhados pela terra, uns tem nomes orientais, outros ocidentais, outros tantos nem nomes tem, são “pequenos” de mais para serem percebidos, há estradas e estradas em todos os cantos e, cada vez mais, códigos diferentes, discursos aparentemente opostos que apontam para o mesmo lugar, que se tocam no essencial e isso é maravilhoso!
Siga por onde seu coração mandar, conforme sua cultura, sua história, seu momento, sua consciência, mas, não esqueça: nenhum caminho pode produzir amor se não estiver conectado a prática da vida, as experiências diárias, as contradições de existir em verdade, em presença, em simplicidade, em amor. O que passar disso é só labirinto, um caminho com fim em si mesmo e nada mais.
Flavio Siqueira.

Extraído do Site: Portal Arco Íris.  ( foto incluída )

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Purifique suas crenças e padrões que suas relações melhoram !







As relações que você tem com objetos, alimentos, clima, transporte e com pessoas refletem o relacionamento que você tem consigo mesmo, e este, por sua vez, é muito influenciado pelos relacionamentos que você, quando criança, teve com os adultos que o cercavam. Muitas vezes, o modo como os adultos reagiam conosco nessa época é o modo como reagimos conosco agora, tanto em termos positivos como negativos.
Pense por um instante nas palavras que você usa quando está se repreendendo. Não são as mesmas que seus pais usavam quando o censuravam? E como o elogiavam? Tenho certeza de que você usa os mesmos termos quando se elogia.
E possível que eles nunca o tenham elogiado, de modo que você não tem ideia de como se elogiar e, provavelmente, pensa que não possui nada digno de elogios. Não culpo seus pais por isso porque somos todos vítimas de vítimas. Eles, de maneira nenhuma, poderiam lhe ensinar algo que não conheciam. Cada relacionamento importante que temos é reflexo do relacionamento que tivemos com um de nossos pais. E enquanto não “limparmos” aquele primeiro relacionamento não estaremos livres para criar exatamente o que queremos nos outros.
As relações são espelhos de nós mesmos. O que atraímos sempre reflete nossas qualidades ou nossas crenças sobre relacionamentos. Isso vale igualmente para um chefe, colega, amigo, empregado, amante, cônjuge ou filho. O que não gostamos nessas pessoas são coisas que nós mesmos fazemos ou desejaríamos fazer, ou então em que acreditamos. Nós não as atrairíamos ou as teríamos em nossas vidas se elas de certa forma não nos complementassem.
Permita-se neste momento parar um pouco e fazer um pequeno exercício:
Por um instante, analise uma pessoa de sua vida que o perturba. Descreva três características dela das quais não gosta, coisas que você quer que mudem.
Agora, analise-se profundamente e pergunte-se: “Onde sou exatamente da mesma forma, quando faço as mesmas coisas?”
Feche os olhos e dê-se tempo para trabalhar nisso.
Em seguida, pergunte-se se está disposto a mudar. Quando você remover esses padrões, hábitos ou crenças do seu modo de pensar ou comportamento, a pessoa mudará ou sair de sua vida.
Se você tem um chefe crítico e impossível de contentar, olhe para o seu interior. Seu comportamento, em algum nível é igual ao dele ou então você tem uma crença do tipo: Chefes vivem criticando e são impossíveis de agradar.
Se você tem um empregado que não obedece ou não trabalha a contento, procure no seu interior para ver onde você age da mesma forma e elimine esse padrão. Lembre-se de que despedir alguém é fácil demais e não “limpa” o padrão.
Se você tem um colega que não coopera e se recusa a participar ativamente da equipe, procure no seu interior para ver por que atraiu alguém desse tipo. Onde você tem o hábito de não cooperar?
Se você tem um amigo desleal, que sempre o deixa na mão, olhe para dentro. Onde em sua vida você é desleal e quando costuma falhar com os outros? Essa, por acaso, é sua crença?
Se você tem um namorado pouco carinhoso, que até lhe parece distante, analise-se para ver se bem no seu interior não existe uma crença que se originou numa atitude de seus pais na sua infância, como: O amor é frio e sem demonstrações.
Se você tem um cônjuge que está sempre reclamando e pouco o apoia, olhe de novo para suas crenças de infância. Um dos seus pais estava sempre reclamando e não dava apoio à família? Você é assim?
Se você tem um filho com hábitos que o irritam, garanto-lhe que são os seus próprios hábitos. As crianças aprendem imitando os adultos que as rodeiam. Ao esclarecer o que existe no seu interior, você descobrir seu filho mudando automaticamente.
Esse é o único modo de mudar os outros – modificando-nos primeiro. Mude seus padrões e descobrir que “eles” também estão diferentes.
A acusação é inútil. Acusar alguém é abrir mão de nosso poder. Mantenha o seu poder, pois sem ele não se pode fazer mudanças. A vítima indefesa não enxerga uma saída.

a.d.
 
Extraído do Site: Portal Arco Íris.

A Essência do Amor!



A ESSÊNCIA DO AMOR ... Talvez a fraternidade, na verdade, constitua a essência do amor. A Fraternidade, em última instância, é a convicção inabalável de que cada vida e cada alma têm uma relação e uma identidade com todas as outras. A Fraternidade é o conhecimento do “ponto de acordo” entre todos os seres, e através do qual todos compartilham da Alma Universal. Se poderia dizer que quando o amor existe por si mesmo, sem a expectativa de recompensa ou reciprocidade, sem referência a qualidades particulares e portanto sem ser ameaçado por defeitos pessoais, ele é fraternidade pura e simples. Um tal amor é, evidentemente, uma sabedoria. Ele é intocado pelos pares de opostos. Ele não é ameaçado pela ação, pelo resultado da ação, ou por desejos. Ele mantém o prumo perfeito da equanimidade, que é a perfeição da habilidade na realização das ações. Ele é a intenção que dá forma à ação correta. Como pode ser obtida a sabedoria do amor? Ela é obtida do modo como sempre se alcança a sabedoria. Ela é obtida por aquele que se torna digno dela. 000 Reproduzido do texto "O Amor Além da Ilusão", de Theosophy: <a href=
A ESSÊNCIA DO AMOR

... Talvez a fraternidade, na verdade, constitua a essência do amor.

A Fraternidade, em última instância, é a convicção inabalável de que cada vida e cada alma têm uma relação e uma identidade com todas as outras. A Fraternidade é o conhecimento do “ponto de acordo” entre todos os seres, e através do qual todos compartilham da Alma Universal.
Se poderia dizer que quando o amor existe por si mesmo, sem a expectativa de recompensa ou reciprocidade, sem referência a qualidades particulares e portanto sem ser ameaçado por defeitos pessoais, ele é fraternidade pura e simples. Um tal amor é, evidentemente, uma sabedoria. Ele é intocado pelos pares de opostos. Ele não é ameaçado pela ação, pelo resultado da ação, ou por desejos. Ele mantém o prumo perfeito da equanimidade, que é a perfeição da habilidade na realização das ações. Ele é a intenção que dá forma à ação correta.

Como pode ser obtida a sabedoria do amor?
Ela é obtida do modo como sempre se alcança a sabedoria.
Ela é obtida por aquele que se torna digno dela.
 
 
 
Extraído do Site: Portal Arco Íris.